O valor da cesta básica na capital sergipana ficou em R$ 524,99 em março, o menor entre as capitais do país. Em relação ao mês anterior, quando registrou R$ 516,82, houve um aumento de 1,58%. No ano, o valor da cesta básica subiu 9,82%; e em 12 meses, 11,99 %. Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em 17 cidades, e analisados pelo Observatório de Sergipe.

Quanto ao salário mínimo, segundo o Dieese, em março, o valor necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças) deveria equivaler a R$ 6.394,76, ou 5,28 vezes o mínimo de R$ 1.212,00. Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, em Aracaju, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu quase 46,83% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em fevereiro, o percentual foi de 46,10%.

O tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta em março foi de 95 horas e 18 minutos, maior do que em fevereiro, quando ficou em 93 horas e 49 minutos.

🇧🇷 Cenário Nacional

O preço da cesta básica subiu em todas as 17 capitais pesquisadas. A capital que registrou o custo mais elevado foi São Paulo (R$ 761,19), seguida de Rio de Janeiro (R$ 750,71), Florianópolis (R$ 745,47) e Porto Alegre (R$ 734,28). Em contraste, os menores valores médios foram encontrados em Aracaju (R$ 524,99), Salvador (R$ 560,39) e Recife (R$ 561,57).

Na comparação com o mês imediatamente anterior, fevereiro, verificou-se que as maiores altas foram registradas em Rio de Janeiro (7,65%), em Curitiba (7,46%) e São Paulo (6,36%). Já as menores variações foram observadas em Salvador (1,46%), Aracaju (1,58%) e Belém (1,92%).

Publicação completa: Cesta Básica – Março/2022