O valor da cesta básica na capital sergipana ficou em R$ 516,82 em fevereiro, o menor entre as capitais do país. Em relação ao mês anterior, quando registrou R$ 507,82, houve um aumento de 1,77%. No ano, o valor da cesta básica subiu 8,11%; e em 12 meses, 15,90%. Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em 17 cidades, e analisados pelo Observatório de Sergipe.

Quanto ao salário mínimo, segundo o Dieese, em fevereiro, o valor necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças) deveria equivaler a R$ 6.012,18, ou 4,96 vezes o mínimo de R$ 1.212,00. Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, em Aracaju, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu quase 46,10% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em janeiro, o percentual foi de 45,30%.

O tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta, em fevereiro, foi de 93 horas e 49 minutos, maior do que em janeiro, quando ficou em 92 horas e 11 minutos.

🇧🇷 Cenário Nacional

O preço da cesta básica subiu em todas as 17 capitais pesquisadas. A capital que registrou o custo mais elevado foi São Paulo: R$ 715,65. Em seguida vem Florianópolis (R$ 707,56), Rio de Janeiro (R$ 697,37) e Porto Alegre (R$ 695,91). Em contraste, os menores valores médios foram encontrados em Aracaju (R$ 516,82), Recife (R$ 549,20), João Pessoa (R$ 549,33) e Salvador (R$ 552,30).

Na comparação com o mês imediatamente anterior, fevereiro, verificou-se que as maiores altas foram registradas em Porto Alegre (3,40%), Campo Grande (2,78%), Goiânia (2,59%) e Curitiba (2,57%). Já as menores variações foram observadas em São Paulo (0,25%), Fortaleza (0,37%), Rio de Janeiro (0,66%) e Vitória (0,74%).

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