O valor da cesta básica na capital sergipana ficou em R$ 473,26 em novembro, o menor entre as capitais do país. Em relação ao mês anterior, quando registrou R$ 464,17, houve um aumento de 1,96%. No ano, o valor da cesta básica subiu 4,44%; e em 12 meses, 4,86%. Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em 17 cidades, e analisados pelo Observatório de Sergipe.

Quanto ao salário mínimo, segundo o Dieese, em novembro, o valor necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças) deveria equivaler a R$ 5.969,17 ou 5,42 vezes o mínimo de R$ 1.100,00. Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, em Aracaju, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu quase 46,51% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em outubro, o percentual foi de 45,62%.

O tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta, em novembro, foi de 94 horas e 39 minutos, maior do que em outubro, quando ficou em 92 horas e 50 minutos.

🇧🇷 Cenário Nacional

O preço da cesta básica subiu em 9 das 17 capitais pesquisadas. A capital que registrou o custo mais elevado foi Florianópolis (R$ 710,53), seguida de São Paulo (R$ 692,27) e Porto Alegre (R$ 685,32). Em contraste, os menores valores médios foram encontrados em Aracaju (R$ 473,26), Salvador (R$ 505,94) e João Pessoa (R$ 508,91).

Na comparação com o mês imediatamente anterior, outubro, verificou-se que a maior alta foi observada em Recife (8,13%), Salvador (3,76%) e João Pessoa (3,62%). As reduções mais importantes ocorreram em Brasília (-1,88%), Campo Grande (-1,26%) e no Rio de Janeiro (-1,22%).